O Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD) de Juazeiro realizou, na manhã desta sexta-feira (30), a culminância das ações que foram desenvolvidas durante o ‘Setembro Verde’, mês de conscientização em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. O encerramento das atividades aconteceu na Praça Barão do Rio Branco, no Centro, oportunidade em que os conselheiros, juntamente com as pessoas com deficiências, distribuíram para a população panfletos informativos que ilustram os direitos das pessoas com deficiência.
Durante o evento que contou com o apoio da Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (Sedes), os conselheiros ainda proferiram discursos, cantaram, dançaram, interagiram entre si, e com as pessoas que circulavam em torno da praça. A união de todos resultou na conscientização da sociedade sobre a importância dos meios de inclusão.
O presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, José Wilson Batista de Souza, destacou as atividades que foram realizadas durante a Campanha Setembro Verde. “Este ano iniciamos a campanha com uma visita ao Museu Regional do São Francisco, para verificar de perto as adequações de acessibilidade para as pessoas com deficiência. Realizamos palestras educativas nas creches e escolas municipais e estaduais de Juazeiro, bem como ministramos encontros também na comunidade de Izacolândia, em Petrolina, e na cidade baiana de Serrinha. Neste último dia do mês, estamos aqui na praça realizando a culminância do Setembro Verde, conscientizando a sociedade que a acessibilidade é para todas as pessoas, não só para os deficientes físicos, mais para as mulheres gestantes e também para os idosos”, pontuou o presidente.
Maria Lídia de Oliveira é deficiente física e disse que infelizmente algumas pessoas não têm sensibilidade e respeito com as pessoas com deficiências. “Diariamente presencio várias atitudes desrespeitosas, entre elas, condutores de veículos estacionando nas vagas prioritárias, cenas de pessoas furando a fila nos caixas de supermercados, nas agências bancárias, lotéricas e nos prédios públicos. Estamos aqui em praça pública, fazendo o nosso papel para que a sociedade possa nos enxergar, respeitar as nossas limitações e cobrar dos agentes, dos órgãos e instituições públicas que façam valer as leis e serem cumpridos os nossos direitos que conseguimos adquiri-los com muita luta, força, trabalho, amor e dedicação”, expressou Maria Lídia.
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Texto: André Calixto – Ascom/Sedes/PMJ
Foto: Luan Medrado/PMJ
